
Como fruto do período em que se vive, a eficiência energética, embutida na questão ambiental, do edifício é fator primordial do conceito do edifício híbrido. No projeto, as decisões são tomadas ainda em fases iniciais, contribuindo para sua melhor performance no que diz respeito a sua própria sustentabilidade pós-edificado.
A começar pela implantação, a disposição dos blocos, além de valorizar os visuais das unidades residenciais e comerciais, permite otimizar a ventilação natural dos ambientes criados. O estudo de insolação foi feito de maneira a dispor as menores áreas para as piores orientações (leste-oeste). Quando não possível, foi pensado na inserção de brises-solei para contribuição da melhor distribuição lumínica natural no interior do edifício e menor ganho de massa térmica.

Rosa dos ventos de Vitóris - ES, fonte: software Sol-ar
Estudos de insolação
Solstício de verão
Estudos de ventilação
Os estudos de implantação dos blocos foram feitos, também, de modo a favorecer a circulação dos ventos. A geometria dos blocos permite a circulação do vento dentre todas as torres. O Bloco 02, por ser mais baixo que o Bloco 01, não configura uma barreira para a ventilação natural do restante do terreno. As subtrações volumétricas no térreo também contribuem para a potencialização da circulação dos ventos nesta área de convívio, tornando o subclima interno mais agradável.
Equinócio
Solstício de inverno

Estudo de ventilação natural, acervo pessoal
O projeto
Para menor ganho de energia térmica através da envoltória, foi utilizado o sistema de fachada ventilada com placa cimentícia. Este subsistema além de colaborar para o conforto térmico interno, é de fácil manutenção, colaborando para a sua economia.
Em todas as esquadrias foi pensado o uso de brises para amenização da entrada solar de forma direta. Houve preocupação com os brises para que não se obstruísse a visão para o exterior.
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